INCLUSÃO ATRAVÉS DA COMUNICAÇÃO
“Gentileza gera gentileza”. Célebre frase de autoria de José Datrino, ou então, o Profeta Gentileza, como era mais conhecido por todos nós, em especial pelos moradores da cidade do Rio de Janeiro por conta de suas pinturas de frases positivas e amorosas nos mais de 50 pilares que sustentavam o viaduto da Av. Brasil. Datrino investiu alguns anos de sua vida não só fazendo arte para promover a gentileza e a empatia, mas principalmente para distribuir palavras e gestões de amor e carinho entre quem mais precisava. Ao longo dos Anos 60, depois de um grande incêndio ocorrido em Niterói, cidade vizinha do Rio, Niterói, Datrino abraçou o papel de “consolador voluntário” e passou a dedicar seu tempo a confortar e amparar famílias das vítimas da tragédia através de palavras de bondade. Foi quando recebeu o apelido de “Profeta Gentileza”. O que mobilizou o “Profeta Gentileza” a ter este comportamento em prol do outro? O que o motivava a dedicar boa parte da sua rotina diária a conversar e abraçar desconhecidos?
Já parou para pensar como as pessoas cegas ou com baixa visão fazem para navegar na internet? Não?! Pois é, eles fazem exatamente como você faz: pega o celular ou liga o computador e usam. Simples assim. A diferença é que a maioria delas usa um recurso a mais, uma tecnologia assistiva, chamada de leitor de tela. Alguns até usam mais de uma tecnologia assistiva, como lupas eletrônicas, teclado Braille, dentre outras.
Você já deve ter ouvido falar muitas vezes sobre acessibilidade. E de acessibilidade digital? O que talvez você não saiba é que existem diversos conceitos e fundamentos que regem este assunto. Em algum nível, a acessibilidade é importante para pessoas sem deficiência, mas é essencial para pessoas com alguma deficiência, seja física, auditiva, visual ou intelectual.